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Livros e filmes . Filmes e livros.

  • Yasmim Gonçalves
  • 24 de nov. de 2016
  • 4 min de leitura

Quem me conhece sabe que eu prefiro mil vezes os livros, ele trás uma riqueza de detalhes que o filme não consegue transmitir, sem contar que a gente ativa a nossa imaginação no nível máximo né?! Isso nos ajuda a escrever melhor, a falar melhor, a sermos mais criativos, mais dinâmicos, isso não é uma regra, mas é o que acontece com a maioria das pessoas que gostam muito de ler ou ainda que não gostem, mas leiam com muita frequência, entretanto, ao longo de muitos anos de leitura, eu li alguns livros incríveis e outros nem tanto.

No post de hoje eu vou contar para vocês sobre dois filmes que me encantaram mais do que os livros, se vocês gostarem eu faço outro post contando sobre outros.



O primeiro é "O doador de memórias", o filme é uma adaptação do livro "O doador", uma tradução mais fiel ao titulo original que se chamava "The giver", mas depois de sua nova publicação por causa do filme passou a se chamar "O doador de memórias" e ficou com a mesma capa do poster do filme, o livro foi escrito por Lois Lowry, e a versão produzida para o cinema foi dirigido por Phillip Noyce.



Quando eu li o livro simplesmente me apaixonei pelo história, me emocionei de verdade com a reação do Jonas enquanto recebia as memórias, mas ai veio aquele final, eu simplesmente não entendi nada, eu sei que era para dar aquele ar de mistério, só que eu fiquei muito, mas muito irritada. O filme é bem fiel ao livro (na medida que dá para ser), sim eles mudaram algumas coisas e o final do livro não é o mesmo final do filme, mas foi justamente por isso que eu passei a preferir o filme, ele foi fiel a história, ele me emocionou, e o final foi o que eu queria, foi o que eu esperava que tivesse acontecido no livro.


A autora escreve muito bem, e o mundo que ela criou é fascinante. Em "O doador de memórias", a premiada autora Lois Lowry constrói um mundo aparentemente ideal onde não existem dor, desigualdade, guerra nem qualquer tipo de conflito. Por outro lado, também não há amor, desejo ou alegria genuína. Os habitantes de uma pequena comunidade, satisfeitos com a vida ordenada, pacata e estável que levam, conhecem apenas o presente – o passado e todas as lembranças do antigo mundo lhes foram apagados da mente. Um único indivíduo é encarregado de ser o guardião dessas memórias, com o objetivo de proteger o povo do sofrimento e, ao mesmo tempo, ter a sabedoria necessária para orientar os dirigentes da sociedade em momentos difíceis. Aos 12 anos, idade em que toda criança é designada à profissão que irá seguir, Jonas recebe a honra de se tornar o próximo guardião. Ele é avisado de que precisará passar por um treinamento difícil, que exigirá coragem, disciplina e muita força, mas não faz ideia de que seu mundo nunca mais será o mesmo.





O Segundo filme que me encantou mais do que o livro é "A menina que roubava livros", escrito por Markus Zusak e a adaptação cinematográfica foi dirigida por Brian Percival. Muitos amigos leitores já me disseram a mesma coisa, que preferiam o filme ao livro, ou seja, não fui a única. Eu achei a narrativa do livro bem cansativa, é até um pouco complicado de explicar, não foi um livro que conseguiu me prender, apesar de a história ser bem emocionante, quando eu assisti o filme até pensei em dar mais uma chance para o livro, quem sabe em um outro momento eu não tente de novo. Eu achei incrível a premissa da morte narrar a história, totalmente diferente de tudo que já li, e por isso esperava muito mais, no filme também tem uma 'narrativa' da morte, são algumas citações do livro, eu gostei muito disso.



"Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler."

A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, porém surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los em troca de dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. Essa obra, que ela ainda não sabe ler, é seu único vínculo com a família.

Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a cumplicidade do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que a ensina a ler. Em tempos de livros incendiados, o gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito.

A vida na rua Himmel é a pseudorrealidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um jovem judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela história. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa desse duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto — e raro — de crítica e público.






Então é isso leitores, espero que tenham gostado, não esqueçam de deixar o seu comentário e se inscrever para receber as novidades, beijo beijo e até o próximo post







 
 
 

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